Alcmeno bastos, em seu artigo: Alencar e o índio de seu tempo, aborda o suposto desenteresse de José de Alencar sobre os índios da sua época, século XIX, e seu silêncio em relação aos vários debates da que ocorreram na época, a repeito das poucas nações indígenas existentes.
Bastos começa seu artigo apresentando os três livros indianistas de Alencar: Ubirajara(1874), O Guarani(1857), e Iracema(1865); por serem indianistas o foco principal são os índios, personagem nitidamente idealizado por Alencar. Bastos chama a atenção para a desordem cronológica dos livros: Ubirajara, por ser uma narrativa baseada num periódo em que os índios ainda não haviam tido contato com os europeus, deveria ser publicado primeiro, na sequencia Iracema e depois O Guarani. Porém ocorreu o contrário, Ubirajara foi o ultimo a ser publicado, o primeiro foi O Guarani que, segundo Bastos, o próprio Alencar caracteriza como não propriamente indianista.
Outro ponto que Alcmeno destaca, são as caracteristicas dada aos índios nos livros de Alencar: todas as histórias são baseadas nas nações indigenas dos séculos XVI, XVII, em que as nações eram numerosas, gloriosas, e os índios eram como os cavaleiros medievais da literatura romancista da Europa, fortes bonitos, honrosos e justos. Os índio de Alencar era um idealismo estético perfeito.
Alcmeno menciona que ouve vários debates no séc. XIX sobre a condição dos índios na época, pessoas que defendiam o repeito aos índios, e pessoas que não abriam mão de civiliza-los, mesmo que fosse pela violência. Alencar não foi a nenhum deles, não se manifestou. Isso gerou um incomodo na época e um certo "mistério" hoje, pois Alencar era um indianista que clamava os índios em seus livros, mas ignorava-os na realidade, o que hoje aparenta ser um desenteresse.
Alcmeno Bastos afirma que o melhor modo de Alencar se manifestar a respeito dos debates, era através das suas narrativas. O interesse de Alencar era "poetizar" os índios, e os índios dos séculos passados era o modelo de idealismo que Alencar queria; o índio conteporâneo do séc.XIX, na fala de Bastos, eram os restos lamentáveis de um passado glorioso; e isso não atraia Alencar. O objetivo dele, ainda na fala de Bastos, era fazer do índio participante do processo de formação de brasilidade, no papel sacrificial, então era mais prudente trazer em primeiro plano não o índio conteporâneo, mas o índio glorioso dos primeiros tempos.
O artigo de Bastos é de uma linguagem muito clara e detalhada; e a escolha do tema foi inteligente, ele conectou o autor, o objeto de estudo do autor e as relações da época. É recomendável a leitura desse artigo.
Um blog destinado a produção de textos para a disciplina: Organização de trabalho acadêmico (OTA), noturno!
quinta-feira, 31 de outubro de 2013
quarta-feira, 23 de outubro de 2013
Fichamento do artigo
UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS
FACULDADE DE LETRAS
Letras-espanhol ( noturno)
Organização do trabalho acadêmico
ProfºAlan Jardel
Nome: Maria de Fátima Costa e Silva
Tema:José de Alencar e sua literatura
Referência: BASTOS,A. Alencar e o índio de seu tempo. UFRJ.p.49 a 63.
Alencar e o índio de seu tempo
Alcmeno Bastos, em seu artigo: Alencar e os índios de seu tempo, aborda o suposto desinteresse de José de Alencar sobre os índios de seu tempo, da sua época, século XIX; e seu silêncio em relação aos vários debates que ocorreram na época a respeito das poucas nações índígenas ainda existentes.
O autor dividiu seu artigo em 4 partes:
1. Faz uma relação entre os livros de Alencar: O guarani, Iracema, e Ubirajara; mencionando a ordem cronológica de publicação e o conteúdo de cada um deles.
2. O silêncio de Alencar a nos vários debates a respeito da condição indígena da época, século XIX. O autor cita algumas opiniões de pessoas que se manifestaram nesses debates, alguns até fazendo crítica a Alencar, a respeito do seu suposto desenteresse sobre o assunto, e a respeito do seus livros indianistas.O autor destaca Nabuco como um dos principais críticos de José de Alencar.
3. Bastos responde a pergunta do início do artigo: "Por que o desenteresse de Alencar sobre o índio de seu tempo?"
4. Ele conclui fazendo uma topicalização de tudo o que foi apresentado.
O autor dividiu seu artigo em 4 partes:
1. Faz uma relação entre os livros de Alencar: O guarani, Iracema, e Ubirajara; mencionando a ordem cronológica de publicação e o conteúdo de cada um deles.
2. O silêncio de Alencar a nos vários debates a respeito da condição indígena da época, século XIX. O autor cita algumas opiniões de pessoas que se manifestaram nesses debates, alguns até fazendo crítica a Alencar, a respeito do seu suposto desenteresse sobre o assunto, e a respeito do seus livros indianistas.O autor destaca Nabuco como um dos principais críticos de José de Alencar.
3. Bastos responde a pergunta do início do artigo: "Por que o desenteresse de Alencar sobre o índio de seu tempo?"
4. Ele conclui fazendo uma topicalização de tudo o que foi apresentado.
quarta-feira, 16 de outubro de 2013
Escolha do artigo
Baseado nos resumos que li, escolhi o artigo abaixo porque gosto muito do escritor romancista José de Alencar, que Alcmeno Bastos retrata em seu artigo, e da relação que ele faz com o índio, principal héroi da maioria das narrativas de Alencar.
Alencar e o índio de seu tempo
www.letras.ufmg.br/poslit/08...pgs/...2/03-Alcmeno%20Bastos.pdf
Alencar e o índio de seu tempo
www.letras.ufmg.br/poslit/08...pgs/...2/03-Alcmeno%20Bastos.pdf
terça-feira, 8 de outubro de 2013
Elaborar um texto sobre o primeiro capítulo do livro: Manual de produção de textos acadêmicos e científicos, de Ada Brasileiro
O texto de Ada |Brasileiro é um guia para os universitários que estão se deparando com o mundo acadêmico, com seus protocolos e suas respectivas formalidades. Numa linguagem de fácil compreenção , ela aborda de forma objetiva tudo o que envolve o mundo acadêmico: pesquisas, linguagens, eventos, textos, títulos e formalidades.
Ada define pesquisa acadêmica como um conjunto de ações com a finalidade de resolver um problema que ainda não foi encontrado uma solução, cujos procedimentos dessas ações são racionais e sistemáticos. Ela ainda dar ênfase a uma série de tópicos que a pesquisa necessita, mostrando o quando uma pesquisa bem elaborada é essencial para a formação do universitário. A autora é direta em relação aos riscos que contém uma pesquisa eletrônica, e expõe um conjunto de expressões claras que facilita e objetiva o proposito a ser pesquisado.
No texto está citado os diversos eventos que ocorrem na universidade, e a autora é categórica em relação ao texto acadêmico e tudo o que é necessário para que ele esteja formal e de acordo com o que o mundo acadêmico exige.
Embora seja muita informação, e cada informação tenha o seu devido valor de importância, a maneira como esse manual foi escrito, torna a leitura agradável e interessante de se ler, pois um assunto repleto de regras foi exposto de fora inteligente e paciente.
Ada define pesquisa acadêmica como um conjunto de ações com a finalidade de resolver um problema que ainda não foi encontrado uma solução, cujos procedimentos dessas ações são racionais e sistemáticos. Ela ainda dar ênfase a uma série de tópicos que a pesquisa necessita, mostrando o quando uma pesquisa bem elaborada é essencial para a formação do universitário. A autora é direta em relação aos riscos que contém uma pesquisa eletrônica, e expõe um conjunto de expressões claras que facilita e objetiva o proposito a ser pesquisado.
No texto está citado os diversos eventos que ocorrem na universidade, e a autora é categórica em relação ao texto acadêmico e tudo o que é necessário para que ele esteja formal e de acordo com o que o mundo acadêmico exige.
Embora seja muita informação, e cada informação tenha o seu devido valor de importância, a maneira como esse manual foi escrito, torna a leitura agradável e interessante de se ler, pois um assunto repleto de regras foi exposto de fora inteligente e paciente.
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