Alcmeno Bastos em seu artigo: Alencar e o índio de seu tempo, aborda o suposto desinteresse de José de Alencar sobre o índio de sua época, séc. XIX; e seu silêncio em relação aos vários debates indigenistas que ocorreram no mesmo século. O objetivo do artigo é descobrir os motivos do desinteresse de Alencar sobre o índio de seu tempo.
Bastos fundamenta a sua pesquisa nos textos que dizem respeito a política indigenista da época, e nos livros indianistas de José de Alencar, usando o método da análise. O autor destaca alguns dados a serem analisados: em primeiro, ele comenta sobre os livros indianistas de Alencar, que Alcmeno afirma haverem sido publicados numa "desordem cronológica". Ele faz essa afirmação baseado apenas no contexto dos livros. Em segundo, ele discute sobre o silêncio de Alencar nos debates. Esses debates ocorreram para solucionar o problema: O que fazer com o índio de nosso tempo? Alcmeno tem uma dificuldade maior em relação a esse dado, porque Alencar não pronunciou uma palavra a respeito desse assunto. Com isso o estudo é feito por Alcmeno de forma metódica, em que ele leva em consideração cada ponto de vista das pessoas que discutiam sobre esses debates. E em terceiro dado, o projeto de Alencar em sua literatura, em que Bastos faz uma estudo sobre a pessoa política de Alencar, e tente articular isso com a literatura indianista de Alencar. Nesse terceiro dado Alcmeno tem como principais bases de estudo o dialogo de Alencar com Nabuco, e a relação de Alencar com os cronistas.
Na conclusão do artigo, Alcmeno Bastos sugere uma hipótese sobre o desinteresse de Alencar: Segundo Alcmeno, Alencar achava que envolver-se nos tais debates era inútil, já que os índios do séc. XIX eram apenas "restos de um passado glorioso"; e integra-lo a sociedade só seria possível por meios persuasivos, como por exemplo, a literatura. Tendo em vista tudo o que foi analisado, essa é a hipótese mais aceitável e coerente do que realmente aconteceu. O artigo é de linguagem clara e detalhada, e a escolha do tema foi inteligente: ele conectou o autor, o objeto de estudo do autor, e as relações da época, É recomendável a leitura desse artigo.
Um blog destinado a produção de textos para a disciplina: Organização de trabalho acadêmico (OTA), noturno!
quarta-feira, 4 de dezembro de 2013
terça-feira, 5 de novembro de 2013
Comentários dos blogs
Resenha de Maria Luiza, http://culturaelinguas.blogspot.com.br/2013/11/resenha-critica.html
O texto está claro e conciso. Possui síntese, análise, mas falta um pouco mais de crítica. A resenha acima fornece dados e informações que instiga as pessoas que gostam desse determinado tema, a ler o artigo.
Resenha de Maristela, http://metodologiastela.blogspot.com.br/2013/11/resenha-do-artigo.html?showComment=1383651610541#c4761499805006747392
Texto claro e conciso, mesmo com a ausência de algumas vírgulas no ultimo parágrafo. Possui síntese, análise sobre os pontos de vista das pessoas do diálogo do artigo. Tem sua crítica, percebe-se as falas do artigo e os comentários de quem escreveu a resenha. Fornece informações e contribui para a leitura do artigo.
Resenha de Pedro, http://otaletraspedro.blogspot.com.br/2013/11/resenha-critica-do-artigo-cientifico.html?showComment=1383652096607#c2807573371555767080
O texto é de agradável leitura, muito claro e conciso. Fax síntese, análise, porém de uma forma não muito crítica, o posicionamento crítico é evidente apenas no ultimo parágrafo. A resenha escrita contribui para a leitura do artigo, principalmente por ser uma crítica positiva.
O texto está claro e conciso. Possui síntese, análise, mas falta um pouco mais de crítica. A resenha acima fornece dados e informações que instiga as pessoas que gostam desse determinado tema, a ler o artigo.
Resenha de Maristela, http://metodologiastela.blogspot.com.br/2013/11/resenha-do-artigo.html?showComment=1383651610541#c4761499805006747392
Texto claro e conciso, mesmo com a ausência de algumas vírgulas no ultimo parágrafo. Possui síntese, análise sobre os pontos de vista das pessoas do diálogo do artigo. Tem sua crítica, percebe-se as falas do artigo e os comentários de quem escreveu a resenha. Fornece informações e contribui para a leitura do artigo.
Resenha de Pedro, http://otaletraspedro.blogspot.com.br/2013/11/resenha-critica-do-artigo-cientifico.html?showComment=1383652096607#c2807573371555767080
O texto é de agradável leitura, muito claro e conciso. Fax síntese, análise, porém de uma forma não muito crítica, o posicionamento crítico é evidente apenas no ultimo parágrafo. A resenha escrita contribui para a leitura do artigo, principalmente por ser uma crítica positiva.
quinta-feira, 31 de outubro de 2013
Resenha sobre o artigo
Alcmeno bastos, em seu artigo: Alencar e o índio de seu tempo, aborda o suposto desenteresse de José de Alencar sobre os índios da sua época, século XIX, e seu silêncio em relação aos vários debates da que ocorreram na época, a repeito das poucas nações indígenas existentes.
Bastos começa seu artigo apresentando os três livros indianistas de Alencar: Ubirajara(1874), O Guarani(1857), e Iracema(1865); por serem indianistas o foco principal são os índios, personagem nitidamente idealizado por Alencar. Bastos chama a atenção para a desordem cronológica dos livros: Ubirajara, por ser uma narrativa baseada num periódo em que os índios ainda não haviam tido contato com os europeus, deveria ser publicado primeiro, na sequencia Iracema e depois O Guarani. Porém ocorreu o contrário, Ubirajara foi o ultimo a ser publicado, o primeiro foi O Guarani que, segundo Bastos, o próprio Alencar caracteriza como não propriamente indianista.
Outro ponto que Alcmeno destaca, são as caracteristicas dada aos índios nos livros de Alencar: todas as histórias são baseadas nas nações indigenas dos séculos XVI, XVII, em que as nações eram numerosas, gloriosas, e os índios eram como os cavaleiros medievais da literatura romancista da Europa, fortes bonitos, honrosos e justos. Os índio de Alencar era um idealismo estético perfeito.
Alcmeno menciona que ouve vários debates no séc. XIX sobre a condição dos índios na época, pessoas que defendiam o repeito aos índios, e pessoas que não abriam mão de civiliza-los, mesmo que fosse pela violência. Alencar não foi a nenhum deles, não se manifestou. Isso gerou um incomodo na época e um certo "mistério" hoje, pois Alencar era um indianista que clamava os índios em seus livros, mas ignorava-os na realidade, o que hoje aparenta ser um desenteresse.
Alcmeno Bastos afirma que o melhor modo de Alencar se manifestar a respeito dos debates, era através das suas narrativas. O interesse de Alencar era "poetizar" os índios, e os índios dos séculos passados era o modelo de idealismo que Alencar queria; o índio conteporâneo do séc.XIX, na fala de Bastos, eram os restos lamentáveis de um passado glorioso; e isso não atraia Alencar. O objetivo dele, ainda na fala de Bastos, era fazer do índio participante do processo de formação de brasilidade, no papel sacrificial, então era mais prudente trazer em primeiro plano não o índio conteporâneo, mas o índio glorioso dos primeiros tempos.
O artigo de Bastos é de uma linguagem muito clara e detalhada; e a escolha do tema foi inteligente, ele conectou o autor, o objeto de estudo do autor e as relações da época. É recomendável a leitura desse artigo.
Bastos começa seu artigo apresentando os três livros indianistas de Alencar: Ubirajara(1874), O Guarani(1857), e Iracema(1865); por serem indianistas o foco principal são os índios, personagem nitidamente idealizado por Alencar. Bastos chama a atenção para a desordem cronológica dos livros: Ubirajara, por ser uma narrativa baseada num periódo em que os índios ainda não haviam tido contato com os europeus, deveria ser publicado primeiro, na sequencia Iracema e depois O Guarani. Porém ocorreu o contrário, Ubirajara foi o ultimo a ser publicado, o primeiro foi O Guarani que, segundo Bastos, o próprio Alencar caracteriza como não propriamente indianista.
Outro ponto que Alcmeno destaca, são as caracteristicas dada aos índios nos livros de Alencar: todas as histórias são baseadas nas nações indigenas dos séculos XVI, XVII, em que as nações eram numerosas, gloriosas, e os índios eram como os cavaleiros medievais da literatura romancista da Europa, fortes bonitos, honrosos e justos. Os índio de Alencar era um idealismo estético perfeito.
Alcmeno menciona que ouve vários debates no séc. XIX sobre a condição dos índios na época, pessoas que defendiam o repeito aos índios, e pessoas que não abriam mão de civiliza-los, mesmo que fosse pela violência. Alencar não foi a nenhum deles, não se manifestou. Isso gerou um incomodo na época e um certo "mistério" hoje, pois Alencar era um indianista que clamava os índios em seus livros, mas ignorava-os na realidade, o que hoje aparenta ser um desenteresse.
Alcmeno Bastos afirma que o melhor modo de Alencar se manifestar a respeito dos debates, era através das suas narrativas. O interesse de Alencar era "poetizar" os índios, e os índios dos séculos passados era o modelo de idealismo que Alencar queria; o índio conteporâneo do séc.XIX, na fala de Bastos, eram os restos lamentáveis de um passado glorioso; e isso não atraia Alencar. O objetivo dele, ainda na fala de Bastos, era fazer do índio participante do processo de formação de brasilidade, no papel sacrificial, então era mais prudente trazer em primeiro plano não o índio conteporâneo, mas o índio glorioso dos primeiros tempos.
O artigo de Bastos é de uma linguagem muito clara e detalhada; e a escolha do tema foi inteligente, ele conectou o autor, o objeto de estudo do autor e as relações da época. É recomendável a leitura desse artigo.
quarta-feira, 23 de outubro de 2013
Fichamento do artigo
UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS
FACULDADE DE LETRAS
Letras-espanhol ( noturno)
Organização do trabalho acadêmico
ProfºAlan Jardel
Nome: Maria de Fátima Costa e Silva
Tema:José de Alencar e sua literatura
Referência: BASTOS,A. Alencar e o índio de seu tempo. UFRJ.p.49 a 63.
Alencar e o índio de seu tempo
Alcmeno Bastos, em seu artigo: Alencar e os índios de seu tempo, aborda o suposto desinteresse de José de Alencar sobre os índios de seu tempo, da sua época, século XIX; e seu silêncio em relação aos vários debates que ocorreram na época a respeito das poucas nações índígenas ainda existentes.
O autor dividiu seu artigo em 4 partes:
1. Faz uma relação entre os livros de Alencar: O guarani, Iracema, e Ubirajara; mencionando a ordem cronológica de publicação e o conteúdo de cada um deles.
2. O silêncio de Alencar a nos vários debates a respeito da condição indígena da época, século XIX. O autor cita algumas opiniões de pessoas que se manifestaram nesses debates, alguns até fazendo crítica a Alencar, a respeito do seu suposto desenteresse sobre o assunto, e a respeito do seus livros indianistas.O autor destaca Nabuco como um dos principais críticos de José de Alencar.
3. Bastos responde a pergunta do início do artigo: "Por que o desenteresse de Alencar sobre o índio de seu tempo?"
4. Ele conclui fazendo uma topicalização de tudo o que foi apresentado.
O autor dividiu seu artigo em 4 partes:
1. Faz uma relação entre os livros de Alencar: O guarani, Iracema, e Ubirajara; mencionando a ordem cronológica de publicação e o conteúdo de cada um deles.
2. O silêncio de Alencar a nos vários debates a respeito da condição indígena da época, século XIX. O autor cita algumas opiniões de pessoas que se manifestaram nesses debates, alguns até fazendo crítica a Alencar, a respeito do seu suposto desenteresse sobre o assunto, e a respeito do seus livros indianistas.O autor destaca Nabuco como um dos principais críticos de José de Alencar.
3. Bastos responde a pergunta do início do artigo: "Por que o desenteresse de Alencar sobre o índio de seu tempo?"
4. Ele conclui fazendo uma topicalização de tudo o que foi apresentado.
quarta-feira, 16 de outubro de 2013
Escolha do artigo
Baseado nos resumos que li, escolhi o artigo abaixo porque gosto muito do escritor romancista José de Alencar, que Alcmeno Bastos retrata em seu artigo, e da relação que ele faz com o índio, principal héroi da maioria das narrativas de Alencar.
Alencar e o índio de seu tempo
www.letras.ufmg.br/poslit/08...pgs/...2/03-Alcmeno%20Bastos.pdf
Alencar e o índio de seu tempo
www.letras.ufmg.br/poslit/08...pgs/...2/03-Alcmeno%20Bastos.pdf
terça-feira, 8 de outubro de 2013
Elaborar um texto sobre o primeiro capítulo do livro: Manual de produção de textos acadêmicos e científicos, de Ada Brasileiro
O texto de Ada |Brasileiro é um guia para os universitários que estão se deparando com o mundo acadêmico, com seus protocolos e suas respectivas formalidades. Numa linguagem de fácil compreenção , ela aborda de forma objetiva tudo o que envolve o mundo acadêmico: pesquisas, linguagens, eventos, textos, títulos e formalidades.
Ada define pesquisa acadêmica como um conjunto de ações com a finalidade de resolver um problema que ainda não foi encontrado uma solução, cujos procedimentos dessas ações são racionais e sistemáticos. Ela ainda dar ênfase a uma série de tópicos que a pesquisa necessita, mostrando o quando uma pesquisa bem elaborada é essencial para a formação do universitário. A autora é direta em relação aos riscos que contém uma pesquisa eletrônica, e expõe um conjunto de expressões claras que facilita e objetiva o proposito a ser pesquisado.
No texto está citado os diversos eventos que ocorrem na universidade, e a autora é categórica em relação ao texto acadêmico e tudo o que é necessário para que ele esteja formal e de acordo com o que o mundo acadêmico exige.
Embora seja muita informação, e cada informação tenha o seu devido valor de importância, a maneira como esse manual foi escrito, torna a leitura agradável e interessante de se ler, pois um assunto repleto de regras foi exposto de fora inteligente e paciente.
Ada define pesquisa acadêmica como um conjunto de ações com a finalidade de resolver um problema que ainda não foi encontrado uma solução, cujos procedimentos dessas ações são racionais e sistemáticos. Ela ainda dar ênfase a uma série de tópicos que a pesquisa necessita, mostrando o quando uma pesquisa bem elaborada é essencial para a formação do universitário. A autora é direta em relação aos riscos que contém uma pesquisa eletrônica, e expõe um conjunto de expressões claras que facilita e objetiva o proposito a ser pesquisado.
No texto está citado os diversos eventos que ocorrem na universidade, e a autora é categórica em relação ao texto acadêmico e tudo o que é necessário para que ele esteja formal e de acordo com o que o mundo acadêmico exige.
Embora seja muita informação, e cada informação tenha o seu devido valor de importância, a maneira como esse manual foi escrito, torna a leitura agradável e interessante de se ler, pois um assunto repleto de regras foi exposto de fora inteligente e paciente.
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